Sexta-feira passada, 12/8, acabei ficando em casa e assistindo ao Programa do Jô. E o bom foi que graças ao programa tive a ideia do post de hoje.
Jô entrevistou Marcelo Gomes, o primeiro bailarino brasileiro do American Ballet Theatre. Nascido em Manaus e criado no Rio de Janeiro, sua paixão pelo balé começou cedo, aos cinco anos de idade, quando foi buscar a irmã na Academia e assistiu a uma aula. Ao final, ele brincou com a professora da irmã, dizendo que conseguiria fazer aquilo tudo. Dito e feito: o pequeno menino fez a apresentação brilhantemente, o que acabou impressionando a professora.
Aos 13 anos, Marcelo foi contemplado como bolsista de um conservatório na Flórida. E logo após entrou para o American Ballet Theatre. Durante a entrevista, Jô e Marcelo falaram sobre os grandes bailarinos da dança mundial e no telão assistiram a trechos de apresentações dele.
Um pouco sobre o Balé: O balé é um estilo de dança que exige uma forma altamente técnica e requer muita prática. Surgiu nas cortes italianas no início do século 16, embora ainda não se saiba ao certo de onde veio a inspiração para os primeiros passos e coreografias. O termo italiano balletto ("dancinha", "bailinho") deu origem à palavra francesa ballet.
Na época, tratava-se de uma diversão muito apreciada pela nobreza local. A princesa italiana Catarina de Médici (1519-1589), quando se casou com o rei da França Henrique II, introduziu essa modalidade de dança nas cortes da França. Catarina também fez questão de contratar o grande coreógrafo italiano, Balthazar de Beaujoyeulx.
Em 1581, a companhia de Beaujoyeulx. apresentava um espetáculo bem diferente dos balés de hoje, reunindo não apenas dança, mas também poesia, canto e uma orquestra musical. Esse formato variado entusiasmou os nobres franceses desde o início, mas o balé só atingiria seu apogeu no século seguinte, na corte do rei Luís XIV.
Grande entusiasta da dança, Luís XIV também era bailarino, tanto que recebeu o apelido de Rei Sol por causa da sua participação no espetáculo Ballet de La Nuit, no qual vestia uma fantasia muito brilhante, lembrando o grande astro. Em 1661, Luís XIV fundou a Accademie Royale de Musique, que abrigava uma escola de balé. Ali, sob a direção do compositor italiano Jean-Baptiste Lully e de seu assistente, o professor de dança francês Pierre Beauchamps, o balé se tornaria um espetáculo mais sofisticado, conhecido como "Ópera-Balé", por combinar dança, diálogos e canto. Foi Pierre Beauchamps o criador das cinco posições básicas usadas no balé até hoje.
Atualmente, o balé é ensinado em escolas próprias no mundo inteiro. Existem várias outras modalidades de balé, entre elas, balé expressionista, neoclássico e modalidades que incorporam elementos da dança moderna.
Posições clássicas - Estes cinco movimentos marcam o início ou o fim de todos os passos.
1. Os braços semiflexionados formam quase um círculo, com as mãos voltadas uma para a outra, um pouco abaixo do peito. Os pés precisam estar bem abertos, com os calcanhares se tocando.
2. Os pés ficam bem abertos, como na posição anterior, mas devem estar afastados um do outro. Os braços semiflexionados são abertos ao lado do corpo sem ultrapassar a altura dos ombros.
3. Das posições básicas do balé, essa é a menos utilizada. Uma perna permanece à frente da outra, com o calcanhar da primeira perna tocando o meio do pé que está atrás. Um dos braços fica como na posição 1 e o outro é aberto para o lado como na posição 2.
4. As pernas permanecem uma na frente da outra, como na posição anterior. A diferença é que os pés se afastam 30 centímetros. Os dois braços são mantidos semiflexionados, mas um deles é erguido acima da cabeça.
5. Com uma perna à frente da outra, o calcanhar do pé da frente fica na altura da ponta do pé que está atrás. Aqui os dois braços devem ser erguidos ao mesmo tempo, mantendo as mãos distantes quatro dedos uma da outra.
Outra dica para quem se empolgou e quiser aprender balé, aí vai o site de algumas academias aqui em Brasília:
Academia Lucia Toller
Academia Advanced
Ballet Norma Lillia
Ana, o blog está legal, mas precisa escrever mais e interagir com outros espaços/blogs.
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